ORAÇÃO NA MADRUGADA D’UM PECADOR (parte I)

A noite é escura, às vezes fria; às vezes quente_

A escuridão invade os meus pensamentos...

Os meus olhos já meio turvos ardem,

Apagados ficam sob às pálpebras pesadas,

O silêncio é preenchido de vozes_

Eles chegam e minh’alma se inquieta...

Domino o sono como se o vazio não existisse_

Cada segundo que passa trás a meia-noite,

Deitado, procuro a posição adequada,

A realidade desagrega do meu corpo,

O sono chama os sonhos para cirandar,

Talvez o sono seja um ensaio do que seja a morte...

Um desalento profundo invade,

O cansaço físico e mental me dopa...

Será o sono uma sensação boa e inexplicável?

Uma medicação nos horários certos?

A meia-noite chega pontualmente,

Serão apenas quatro horas e meia de sono...

Jairoberto Costa
Enviado por Jairoberto Costa em 05/08/2013
Código do texto: T4420976
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