Metades

Que me vai-se o raciocínio

No obscuro de minha alma sem juízo.

Que perde-se minha sensatez,

e meu ser entra em declínio.

O meu corpo é incompleto

Porque minha outra metade a vida levou.

E minha mente é misteriosa

Como um navio que naufragou.

Os meus sonhos que se perderam

Minha outra parte pode realizar,

Se a Circunstância me der a ventura

De um dia a encontrar!

08/02/03

Fernanda Reis
Enviado por Fernanda Reis em 08/04/2007
Código do texto: T441941
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