A Película
Eu que nunca desejei amar
Hoje amo o amor
Como se certas horas
Ele tomasse a minha própria forma
E nesta forma
Pudesse ver a projeção da imagem
Que tenho certeza
Querer pra mim
É como se, eu conseguisse...
Encontrar-me com a alma
Da poetisa que habita em mim
E então...
Suavemente, visse
Um sentido maior nesta vida
Tão ardilosa em seus encontros
Mais desencontrados possíveis
Sempre neguei esta força interior
Chamada poesia
Mas não!
O que negava...
Era o que ela provocava em mim
Ao ponto de fazer com que
Eu soubesse por completo
Respirar, apalpar, imaginar e sentir!