COTIDIANO
O dia após dia
Os complexos
Os muros
Os múrmuros
Os (im)puros
Sentimentos
Os momentos
Desconexos
As frondes
Os ventos
De incertezas
As correntezas
Os olhares
Perdidos
Movidos
Por utopias
Os pesares
Os mares
Sem portos
Os desalinhos
Os caminhos
Tortos
Os substantivos
Os motivos
Os relativos
Os elementares
As matemáticas
As temáticas
Os dilemas
Os poemas
Rotos
Soltos
Nas inquietudes
As longitudes
Os vivos
Os mortos
As filosofias
As enigmáticas
Travessias...
De onde
Para onde?
- - - - - - - - - -
SEGUINDO
Ia atrás do bonde,
perderam-se os trilhos,
e com eles o brilho
que o sol me trazia.
Alegria se esconde
de mim e de ti,
é anjo profano,
cruel desengano,
não chora, nem ri.
São tantos os poemas...
também os dilemas,
que eu não resolvo,
neles me dissolvo
pensando na vida,
na sua corrida,
na filosofia,
pra mim tão vazia,
é mera utopia,
é sonho que eu ponho
onde não estou.
(HLuna)
O dia após dia
Os complexos
Os muros
Os múrmuros
Os (im)puros
Sentimentos
Os momentos
Desconexos
As frondes
Os ventos
De incertezas
As correntezas
Os olhares
Perdidos
Movidos
Por utopias
Os pesares
Os mares
Sem portos
Os desalinhos
Os caminhos
Tortos
Os substantivos
Os motivos
Os relativos
Os elementares
As matemáticas
As temáticas
Os dilemas
Os poemas
Rotos
Soltos
Nas inquietudes
As longitudes
Os vivos
Os mortos
As filosofias
As enigmáticas
Travessias...
De onde
Para onde?
- - - - - - - - - -
SEGUINDO
Ia atrás do bonde,
perderam-se os trilhos,
e com eles o brilho
que o sol me trazia.
Alegria se esconde
de mim e de ti,
é anjo profano,
cruel desengano,
não chora, nem ri.
São tantos os poemas...
também os dilemas,
que eu não resolvo,
neles me dissolvo
pensando na vida,
na sua corrida,
na filosofia,
pra mim tão vazia,
é mera utopia,
é sonho que eu ponho
onde não estou.
(HLuna)