DE POESIA, AGRICULTURA E MATEMÁTICA

A poesia brota no meu cérebro

No campo onde cultiva a matemática

Quando ela ergue os olhos pro universo

E se distrai das coisas abstratas

Com elegância e a ajuda de um caminho

Faz se ajuntarem termos semelhantes

Numa equação que chama de poema

Depois descansa sobre a grama verde

As relações numéricas das formas

Põe nas estrofes as roupas mais perfeitas

E como é hábil a minha agricultora

Pelas mãos dela o campo variega

Suspira ao fim do êxtase divino

A camponesa no estrelado campo

E o poema, que é um grito no infinito

Me põe de novo dentro da existência

Enviado por Jimii em 07/06/2009