De cada dia

Tanto cravo

para tão poucas cruzes.

Pele,

palco,

sede e doença

carnal de outrora

nos pulsos de hoje em dia.

Tanta pele,

tantos cravos,

sinonímia e

besteiras bestas,

meu Deus.

Escrevo: morres.

Morro: montes.

Morte: mentes.

Severina, vida e trejeitos de matuto.

Escrevo: 12:30 de um almoço tão desejado.

Tanto cravo,

tanta cruz,

perrengue,

coisa sacra,

travessia,

trabalho...

demissão e sossego na hora certa.

o nosso.

de cada dia.

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 23/07/2013
Reeditado em 06/02/2016
Código do texto: T4401154
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