De cada dia
Tanto cravo
para tão poucas cruzes.
Pele,
palco,
sede e doença
carnal de outrora
nos pulsos de hoje em dia.
Tanta pele,
tantos cravos,
sinonímia e
besteiras bestas,
meu Deus.
Escrevo: morres.
Morro: montes.
Morte: mentes.
Severina, vida e trejeitos de matuto.
Escrevo: 12:30 de um almoço tão desejado.
Tanto cravo,
tanta cruz,
perrengue,
coisa sacra,
travessia,
trabalho...
demissão e sossego na hora certa.
o nosso.
de cada dia.