De repente

A flor sem cor

É bela... Muito bela.

A flor sem cor

É lembrança,

Doce lembrança...

A cor da flor

É branca... Muito branca.

A cor da flor

É nuvem,

Leve nuvem.

A paz do cais

É morna... Muito morna.

A paz do cais

É brisa,

Suave brisa.

Vamos sair do ritmo,

A vida já é música!

A flor da paz

É branca... Muito branca.

A flor sem paz

É brisa,

Doce brisa.

A cor do cais

É bela... Muito bela.

A cor sem cais

É nuvem,

Morna nuvem.

A flor do cais

É a flor do cais...

Não é mesmo?!

A flor do cais

É a flor da brisa...

Pois a brisa é do cais

E o cais é tanto da flor

Como da brisa...

Vamos soltar a imaginação...

Vamos ouvir o coração:

Bateu...

Pulsou...

Venceu...

Amou...

Perdeu...

Voou...

Amou...

Brilhou...

Viveu...

Viveu!

Viver!

Vive!

Vive!

Vive!

Vive!

As palavras são reflexos de um ser.

E as outras pessoas

São os espelhos destes reflexos.

Quem sorri sem ter medo,

Nunca sorri sozinho.

Sorriso é carinho:

Mágica sem segredo.

Cada riso, cada fala, cada gesto -

Que grande manifesto

Do silêncio interior.

Amor da flor sem cor...

E assim, dizendo o que quero,

Espero

Aquilo que quero

Sem querer esperar.

Não! Não paremos!

Não paremos nunca!

O coração... O coração

Ainda pulsa! Vamos ouvi-lo:

Vive!

Vive!

Vim

Ver

Você!

Você!

Vive!

Vive!

Na luz!

Na paz!

Na paz!

Vento!

Brisa!

Poesia...

01/07/2013

Innocencio do Nascimento e Silva Neto
Enviado por Innocencio do Nascimento e Silva Neto em 17/07/2013
Código do texto: T4391231
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