Minha'lma
Quando vagava os caminhos tortuosos
Seguia sem destino os fulgores de desejos vãos
Onde vais minha'lma?!
Onde a labuta impera e o ego é mais forte!
E sem rumo segui, acreditando ser este o destino
O amor por minha'lma fazia-me tonta e sem rumo...
E, acreditando ser único o caminho, lancei-me
Agora, retorno de onde não deveria ter saído
Os sonhos recolho e guardo no alforje
e a vida ensina-me o sentido de gratidão
Sem julgamentos retorno e encontro uma alma sedenta de afagos,
sem medos, ou percalços...
Apenas me acolhe sem sequer resmungar
E eu, a acolho com lágrimas no olhar...