NOS EMBALOS DO CORAÇÃO
...

TODA POESIA É CANÇÃO!

Na maternidade da vida
nasce um Sol a cada dia,
uma chance a cada instante,
uma flor em cada amor!...
Um beijo a cada desejo!...
Um ensejo a cada trevo
de quatro folhas,
uma lágrima de um bem-me-quer
quanto resulta num mal-me-quer
nos jardins de cada escolha
sob o olhar de um bem-te-vi...

Um perfume como onda,
que vai e vem à nossa narina
penetra a lama a fazer ronda
em cada ciúme que se sinta,
mas se esconda o quanto minta,
porque ciúme
nunca foi prova de amor,
e sim, de dissabor
na insegurança
de quem se embala,
até embalança,
mas não pode dizer que dança!...”

Porque dançar é fluir
até nos braços da partner, cair
embriagado de tanto fluir...
Deixar-se mergulhar e transbordar
de tanto fluidificar...
Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 14/07/2013
Reeditado em 14/07/2013
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