Na casualidade dos caminhos tortos

Parece sinóptico tal gesto simples,

Esse teu, que brilha num todo.

Precata, de jeito torto,

Serem delicadas quaisquer escolhas.

Aberto o enorme foço,

Que aos brados chama aflito.

Equidistante é carne e osso,

Pequena fenda que flerta,

Num zunido.

Vejo estática tua íris,

Por compreenderes tamanha epístola.

Voas, feito águia,

Tão majestosa tal qual a vida.

Há brilho demais no inconformismo,

Sufoca e cega.

Há equilíbrio e imagem,

E na miragem não há cegueira.

E qual atitude seria mais certa,

Senão entregar-te ao próprio destino?

Vai-te logo, fizeste o prólogo,

Sigo-te, em linha reta...

Feito menino.

André Anlub®

(13/7/13)

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