Insurreição nas águas
Abre-se um remoinho sobre as águas
comemora-se o exílio em fébruas
desde soberanos à ojibuas
operários de uma cerimônia supérflua.
Exaltam a degeneração vital
não mais em linha reta e sim em espiral
vê-se o deus no eixo central
lançando a todos o seu mistral.
Poderosos se curvam, se encontram crenças distintas
igualam-se todas as carcaças a uma negra tinta.
Mede-se o seu poder, mostra a sua majestade
entende-se o motivo de viver, alcançando a plena liberdade.