Pôr do sol d'alma
O olhar quedou-se no ermo...
no vazio da interseção d'alma
Lá, onde começam os caminhos do infinito
Onde se cruzam as linhas, os horizontes
nos meus tantos equadores
Onde os sóis adormecem nas ondas do mar
e a noite se estende imensa e nos cobre
como a bruma de um véu negro
É o tempo, é a hora; e a lua, reina soberana
Prateando os sorrisos que se abrem em estrelas
É neste lugar, onde tudo parece começar
É neste lugar, onde tudo parece ter o seu fim
É neste mesmo lugar, onde morrem e nascem
as melancolias, os meus dias, e as minhas; interrogações