Buracos da vida
Em tercetos, vou-me recriando
Na ausência de sentido,
A vida é uma finalidade em si mesma
E no vazio das palavras
É que encontro o mistério da vida
Sigo por uma estrada tão esburacada!
Nos buracos da vida
No abismo da existência
É que caio em vão
Não há sentido algum
E quem poderá tê-lo?
É uma queda sem sentido
Talvez não precise de coerência
Nem de sanidade, nem de objetivos
Assim como a vida só deseja ser vivida