O vento
É o vento, você não pode controlar o vento.
Ele trás a tristeza, e a nostalgia que há tempos, há dias você vem fugindo como o diabo foge da cruz (em expressão popular).
O vento que por vezes te dá sensação de frescor, agora traz uma sensação de demasiada dor e nostalgia. O vento e aquele fundo que tanto foi testemunha de coisas que fiz e me destruir.
O vento foi apenas o vento, mas para mim ele trouxe um outro significado, uma outra lembraça.
Agora vejo tudo fumaçado, como em uma neblina, talvez seja a fumada do cigarro, talvez seja a minha mente projetando o que nela está. A confusão e o demasiado de amontoado. De tristeza e alegria, mas a tristeza se sobressai na alegria. Sempre.
Visto essa fantasia todos os dias ao levantar da cama e sigo em frente fingindo - as vezes - ser algo que não sou.
Mas o vento sempre me recorda o que e quem realmente sou.
Sou complicado.
Confuso.
Inconcequente, ao menos neste momento.
Em meio a algo perdido é onde me encontro e não há mais palavras adequadas para que possa expressar meus sentimentos de absoluta tristeza e nostalgia.