O tempo passa ligeiro
 não me espera
  e sequer me diz adeus...
   Com ele vão-se os meus sonhos
    os meus planos
     afogados nos enganos
      da veleidade de ser.
       A descrença que me ronda
        arrasta-me como uma onda
         e me leva para o fundo...
         meu corpo frágil, cansado,
          quase já não sobrevive

           à descida - ao declive
            deste desgosto profundo!

             Contudo, eu me levanto
              me liberto, num segundo,
               das garras do desencanto,
                para um caminhar fecundo.

- Eis-me aqui - dona do mundo!


§§FELIZ SEXTA-FEIRA A TODOS!§§