Metade

Sou inteira,quando quero ser metade,

E a outra parte minha,me surpreende,querendo

ser verdade absoluta.

Aquela,que ninguém escuta,pensando que é

metade,simplesmente.

Sou metade,quando meu riso sai sem querer,

Parece querer se perder,na gargalhada da lua.

Sou minguante,quando me sinto inconstate nos meu tolos

pensamentos.Sou árvore,que se perde em um abraço,de uma

poetisa qualquer.

Sou tudo isso,e não sou nada,quando perco a noção das

horas vazias,que me acariciam quando você não está.

Sou mulher inteira,guerreira e tão sem você...

Sou mulher carente,inconsequente,quando não tenho você...

E dessas metades inteiras,vou sendo lua,sol,o céu da tua boca,que me deixa sem voz...

Quando me mostra as estrêlas,nessa sala tão vazia,e tão plena de eu e você.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 04/04/2007
Código do texto: T436908
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