Inverno...
Naquela noite de inverno.
O frio parecia ser mais ousado.
E castiga o corpo sem perdão.
A alma sentia, o corpo tremia.
Na janela fechada ouvia-se o tocar do vento.
Que sem trégua continuava ali.
Horas e horas assim.
Continuo.
Na noite que parecia não ter fim.
As chamas das velas dançavam.
Feito bailarinas a bailar.
E não se apagavam
Insistiam,assim como o vento.
Elas clareavam.
Naquela noite de inverno.
Que parecia não ter fim.