Epígrafe do eu
Plebéia solitária, vaga sem rumo a esmo
corrompendo o vazio de um imposto desmo,
uma clausura generalizada e interminável
turbulência que oculta uma verdade abominável.
Sou criatura morta e meliante
brilho de uma lua inócua insignificante
pretérito tardio, obsoleto
rima de um poema, fruto de um excerto.
Semente plantada em áridos terrenos
noite fria, vazia em uivos amenos,
afoito dentro da alma enigmas altruístas
um simples lamento de um ser fraco, deísta.