A tempestade, A neblina e A espada
Nuvens fechadas
Olhos claros em um céu escuro
A tempestade se aproxima
Nitidamente os fatos se repetem em uma linha
A reta do caos
Linearidade bipolar
Meteoros vão caindo aos pés
Crises se estourando no ar
É o fim!
Os raios chovem na capital do medo
Um a um vão caindo os guardiões daquela cúpula cheia de segredos...
Mudanças necessitam de operadores
Um coração sem respostas morre injustiçado
E a alma vai se punindo em um circulo amaldiçoado
Porque a escuridão engole todos os gritos
Terminando num mundo desigual
Para ser consertado a luz de velas
Por isso inflamem seus corpos homens
Sejam os construtores dessa nova era
A claridade das pupilas vai se dilatando
Os guerreiros caídos vão reagindo
A luta vai se fazendo real
Mas as raízes já foram contaminadas
Há muito tempo os vermes já se alimentam deste mal...
Choros se ouvem de longe
Sangue se jorra aos montes
Apelos de indignação se fazem no horizonte
Jovens, crianças e velhos
Um núcleo se forma
Mãos dadas contra a injustiça
Paz nas ruas e centelhas de dor na TV
Dos dois lados há vilões e heróis
Porém, a única resposta está na ponta dos dedos
Tão descuidados os mesmos quase sempre são...
O poder de mudar o mundo está dentro de cada um de nós, mas poucos o fazem valer.