Pós vida
Acordo em desacordo com o real
Vivo após a morte do canal
Nada me liga, tudo é distante,
Então por que meu pensamento é tão constante?
Essa estranha sensação
Livre, mas em uma prisão.
Quando a lâmina tocou meu corpo
Não era assim que devia ser
Eu devia simplesmente adormecer
E nunca mais acordar.
Mas agora, sou nuvem como o mar
Caindo aos pedaços até voltar.
E para o destino não há mais caminho
E para o vazio, não há vão.
Pensamento tão mesquinho...
Levou-me á escuridão.