Buraco negro.

Uma canção finita, em pedaços

Um coração vazio, sem espaços

Sem cordas e acordes

Tudo se consome

Meu corpo some

Meu espírito inerte

E minha mente se converte

Nos sonhos mortos dos outros

Tudo se consome

Um pedaço finito, sem canção

Um espaço vazio sem coração

Minha mente inerte

Meu morto se converte

nos sonhos dos outros

Enquanto tudo é finito,

Esse é o mundo em que habito.

Edu Lima
Enviado por Edu Lima em 23/06/2013
Reeditado em 23/06/2013
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