Inspiração
Olho para o nada...
O papel em branco...
Nada me vem...
Falta-me inspiração!
Minhas rimas sumiram...
Minhas palavras sucumbiram...
Foram-se os suspiros...
Da imaginação!
Tudo é partido...
Meu mundo oprimido...
Os pecados não redimidos...
Tudo tão sem sentido!
Acabou-se a inspiração!
Acabou-se o poema...
Findou-se a ilusão...
Não tenho mais palavras!
Não resta mais nada...
No fundo da alma nada me encanta...
Não tem mais aplausos...
Só o nó na garganta.
O travo na boca...
As palavras são cobres...
As rimas tão pobres...
Em nada são Nobres...!
Eu queria um tesouro...
Que rimasse com ouro...
Eu queria um poema...
De uma beleza extrema!
Mas a imaginação...
Quer me dá uma lição...
Quer me tirar o domínio...
Roubar-me o raciocínio!
Não me dá mais plateia...
Tirou-me as ideias...
Roubou-me o chão...
Saqueou minhas poesias...
Sem dó, só pó
São resenhas...
São resumos...
Sem poesia...
Sem versos...
O que vejo...
São lampejos...
Confesso!
Minha aflição!
Perdi a inspiração!
Olho para o nada...
O papel em branco...
Nada me vem...
Falta-me inspiração!
Minhas rimas sumiram...
Minhas palavras sucumbiram...
Foram-se os suspiros...
Da imaginação!
Tudo é partido...
Meu mundo oprimido...
Os pecados não redimidos...
Tudo tão sem sentido!
Acabou-se a inspiração!
Acabou-se o poema...
Findou-se a ilusão...
Não tenho mais palavras!
Não resta mais nada...
No fundo da alma nada me encanta...
Não tem mais aplausos...
Só o nó na garganta.
O travo na boca...
As palavras são cobres...
As rimas tão pobres...
Em nada são Nobres...!
Eu queria um tesouro...
Que rimasse com ouro...
Eu queria um poema...
De uma beleza extrema!
Mas a imaginação...
Quer me dá uma lição...
Quer me tirar o domínio...
Roubar-me o raciocínio!
Não me dá mais plateia...
Tirou-me as ideias...
Roubou-me o chão...
Saqueou minhas poesias...
Sem dó, só pó
São resenhas...
São resumos...
Sem poesia...
Sem versos...
O que vejo...
São lampejos...
Confesso!
Minha aflição!
Perdi a inspiração!