Humanos

Havia naqueles seres algo peculiar.

Não eram como os outros.

Insistiam em ser diferentes, não de forma forçosa,

Apenas eram. E por ser, assim eram.

Curiosa natureza, com olhos decadentes, faz sentido,

São humanos. Humanos de Belos olhos.

De facetas incrédulas.

Que caem e decaem sobre o que é; Foram; São.

Olhe nos olhos da estranheza e note:

Há paz. Há vida. Há ser.

Há essência.

Coisa que falta, em excesso, no mundo

Nas coisas, nas pessoas.

É deles, foi dado a eles, o direito de coagir

De existir

De mensurar e sentir

É deles

O direito de existir.

A singularidade é própria,

Os sentimentos, são vastos

As palavras, são violentas

Os olhos, são assim,

Vivos.

Falta-lhes vida, enquanto nos outros, falta-lhe razão.

Foram feitos a mão.

Os humanos de paixão.

Victor Said ss
Enviado por Victor Said ss em 18/06/2013
Código do texto: T4347926
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