Meio Eco...
Agora a vida segue
Correndo contra o tempo
Fugindo de si mesmo
Se perdendo em pensamentos
O chão está desabando
O céu mudou de cor
Cada um tem uma chance
De encontrar o seu valor
O dia ficou mais curto
A vida é menos vida
Tenho força e as chaves
Posso dar minha partida
Volta e meia o som ecoa
Nas esquinas obscuras
Não há pista de candura
O sonho é parte do "a toa"
Não quero acreditar em mais nada
Não existe mais convicção
Só uma mente abandonada
Nas trilhas sinuosas da ilusão
Quem ainda tem coração
Tente ao menos se proteger
Das garras do furacão
Que não aceita perder
O silêncio me invade
O frio é bem mais intenso
Nas ruas dessa cidade
Em cada luz eu repenso
Onde foi minha coragem
A vontade da vida
Está um tanto perdida
Em meio a vasta miragem
Sonhos e planos futuros
De um ar cristalino
Longe desse escuro
Que atrapalha o caminho
Eu vou voltar pro meu mundo
Terra de são ninguém
Do sábio ao vagabundo
Todos sonham porém...
Maximiniano J. M. da Silva - sábado, 22 de Dezembro de 2012