O Eu
O Eu, agora, se desfaz;
Ele tende ao Infinito, buscando a paz;
Indo de frente ao "Destino";
Imutável, irrevogável, indecifrável.
Correndo o risco de cair,
Ele não há de desistir.
Não que seja simples,
Mas é complexo o suficiente
Para simplesmente sucumbir.
Fora lhe dado, à tempos,
O direito de escolher
A eloquência chamou a razão,
O Devaneio tomou forma,
As palavras transpuseram a realidade,
O Sonho se tornou real.
E isto trouxe consigo o fim,
Do ser, das palavras, da alma.
O fim era, pois, a beleza do amanhecer
Que transcende e transpõe o alvorecer
Do Antigo Eu.