O Eu

O Eu, agora, se desfaz;

Ele tende ao Infinito, buscando a paz;

Indo de frente ao "Destino";

Imutável, irrevogável, indecifrável.

Correndo o risco de cair,

Ele não há de desistir.

Não que seja simples,

Mas é complexo o suficiente

Para simplesmente sucumbir.

Fora lhe dado, à tempos,

O direito de escolher

A eloquência chamou a razão,

O Devaneio tomou forma,

As palavras transpuseram a realidade,

O Sonho se tornou real.

E isto trouxe consigo o fim,

Do ser, das palavras, da alma.

O fim era, pois, a beleza do amanhecer

Que transcende e transpõe o alvorecer

Do Antigo Eu.

Victor Said ss
Enviado por Victor Said ss em 13/06/2013
Código do texto: T4340498
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