DEVANEIO!
Há!!!! me sinto estranho,
como se tudo fosse perdido,
como quem perde o rebanho,
como um lobo escondido.
Como um rato na toca,
ao rugido do leão,
será coisa de minha boca?
Ou um devaneio do coração?
Me escondo atrás dos versos,
meu abrigo, meu zero oitocentos,
era de tais terços,
sou antigo, de mil e setecentos.
Pulo para dentro do poema,
um labirinto, uma confusão
estou em um dilema,
choro! e me encontro em emoção.
Rasgo-me por dentro,
com um fletar de solidão,
não tem ninguém do lado direito,
que pule dentro do coração.
Então me afogo!
os oceanos me jogam ao mundo lento.
Um sopro vem e eu me acordo,
Estou em cárcere de um detento.