( Foto tirada do Google )
Vida minha
Vida minha, minha vida, o meu viver!
Corre em minhas veias meu sangue
quente, pela tempestade do meu ser,
num vai e volta, como um bumerangue.
Que me atinge e me fere, no seu retorno,
com a sua sagacidade, minha consciência.
Se me controlasse, evitaria o transtorno,
o sofrimento gerado, como consequência.
Oh, vida minha! Ensina-me o meu viver!
Não quero ser um covarde, um fugitivo
de mim mesmo! Por isso quero entender,
como adquirir sabedoria, para o reflexivo.
Assim sendo, refletiria antes do ter feito,
deixando de causar a dor, no meu coração.
Ficando num martírio, que sufoca o peito,
isolando-me no silêncio, da minha solidão.
Passado a tempestade, vem a paz merecida,
arrancando sorrisos, gerados pela motivação.
A consciência tranquila, no decorrer do dia,
pelo problema resolvido, motivo da explosão.
Na calma, percebo o porquê do desiquilíbrio,
problemas hormonais, que vão e que voltam.
Tornando-me vítima, do meu próprio ludíbrio,
em pesadelos de loucura, que me controlam.
Buscar ao bom Deus, e à meditação, o controle,
para quando vier o monstro, eu poder derrotá-lo.
Sei que posso vencê-lo, com meu autocontrole,
e assim sendo, no cárcere do meu ser, aprisioná-lo.
( Poesia inspirada nos sintomas da menopausa )