Dos Olhares
Há olhos mistério,
De homens obscuros.
Nem sinceros, nem mentirosos
Apenas perdidos (submergidos).
Há olhos luxuriosos,
De humanos passionais.
Nem infames, nem santos
Famintos (gulosos).
Há olhos adocicados,
De seres humanos não crescidos.
Nada além do imaginário,
Nada aquém do real,
Aprendizes (sábios).
Há olhos confusos,
Que vagam na penumbra.
Não se apetecem com respostas,
Nem se aquietam com perguntas,
Apenas admiradores (filósofos).
Há olhares parados,
Estagnados.
Nem perseveram no momento,
Nem planejam a seqüência,
Continuam (saudosistas).
Há olhares brilhantes,
Daqueles que a uma multidão são capazes de calar.
Não são pretensiosos,
Não são inocentes,
Apenas prendem a atenção
Tornam o dia melhor para quem os fita.
Hipnóticos.
Estes olhos não conceituáveis.
São raros e muitos.
Olhos dos seres apaixonados
Que encontram a metade do que lhes faltava
E nem percebem que,
De fato,
O brilho nos olhos daquele
É o reflexo dos seus
Há olhos mistério,
De homens obscuros.
Nem sinceros, nem mentirosos
Apenas perdidos (submergidos).
Há olhos luxuriosos,
De humanos passionais.
Nem infames, nem santos
Famintos (gulosos).
Há olhos adocicados,
De seres humanos não crescidos.
Nada além do imaginário,
Nada aquém do real,
Aprendizes (sábios).
Há olhos confusos,
Que vagam na penumbra.
Não se apetecem com respostas,
Nem se aquietam com perguntas,
Apenas admiradores (filósofos).
Há olhares parados,
Estagnados.
Nem perseveram no momento,
Nem planejam a seqüência,
Continuam (saudosistas).
Há olhares brilhantes,
Daqueles que a uma multidão são capazes de calar.
Não são pretensiosos,
Não são inocentes,
Apenas prendem a atenção
Tornam o dia melhor para quem os fita.
Hipnóticos.
Estes olhos não conceituáveis.
São raros e muitos.
Olhos dos seres apaixonados
Que encontram a metade do que lhes faltava
E nem percebem que,
De fato,
O brilho nos olhos daquele
É o reflexo dos seus