ALENTO
Saio pela noite à procura de paz,
Chuva parou...
Meus passos curtos sem pressa,
Pisam nas poças d'água e meus versos
Antes presos na garganta, agora caem ao chão...
Por mim passam pessoas pensantes,
Mas nenhuma delas pisa nas minhas palavras
Que foram deixadas nas calçadas
para as almas penadas...
Meus versos incertos um dia
servirão de alento!
Denise Flor©