O Relógio
O tempo está estranho
As horas me aprisionam em um mundo distante
Agora sou a tempestade irrelevante
Os ventos sussurram meus chamados
Visto minha capa preta e torno-me o regente desta nova nação
Tão esquecidos e desprezados
Estão estes loucos filhos mal amados
E eu sou o rei!
Vivo criando casos
Ao céu negro desenhando estrelas
No horizonte uma névoa espessa de sonhos
O pó mágico das eternas crianças
Tudo aquilo que me faz escrever no papel estas ínfimas esperanças...
Hoje guardo muitas coisas, menos expectativas
O quão dormente esta minha vida.