BOBO
Todas as vezes que vejo você, que tenho a oportunidade de acariciar seu rosto e sentir o ritmo forte da sua pulsação. Todas as vezes que tento entender o porquê desse nosso descontrole, dessa respiração ofegante e desse olhar suplicante que não vê alem desse momento sublime e maravilhoso que enfim acontece, de quando em vez somos acometidos por essa loucura que nos contagia e nos faz perder a noção do tempo e espaço, quando nossos corpos querem ocupar o mesmo lugar. Todas às vezes, querendo esperar, sentindo o pulsar, ofegação, mexendo por fora, por dentro, explodindo em emoção, em prazer, todas as vezes que vejo você, eu me sinto assim, meio bobo!
Por Paulo Siuves