Fugazes desventuras
Aonde pode ir a tristeza de quem espera pelo que nunca existiu?
Quando essa espera despertará o que sempre esteve adormecido?
Quais razões absolutas mantêm a conduta de quem jamais se desvia?
Poderia um amor impossível acontecer num intervalo dado como perdido,
desvencilhando-se do que ata os motivos para quem quer seguir adiante,
sofrendo por saber-se rendido ao que nunca, jamais o satisfaria?