Da janela
Da janela,
um fulgor ao longo do horizonte
num desesperado silêncio, distante,
em minha alma a tal paz almejo,
e por onde aos poucos te perco.
Nuvens rompidas nas asas do tempo
guardo-te em ininterrupto momento
me conduzem onde um sonho se extinguirá.
Sem cautos o inevitável me submeterá
....onde poemas calaram
....onde lágrimas secaram
e onde a canção não mais tocará.