COMO O SOPRO DO VENTO
Como um sopro no ar
Tal as asas do corvo
Como o vento do norte
Sobre as ondas do mar
São meus passos que cruzam
Pisando a planta do chão
Vão seguindo os caminhos
Percorrendo sozinhos, mas vão
Assim, pra contar a história
E aprender a ensinar a lição
Prorrogando os processos
E as previsões das promessas
Sigo levando meus olhos
Acesos e com a pena na mão
A notar uma nova composição
Com a calma da mente
E do verbo somente a intenção
Privilégio talvez, o amor
Porém, um sentimento que vem
E vivo se mantém dentro do coração
Muito além dos meus versos
É estar neste leito e pensar sem defeito
Como o sopro do vento, que virá amanhã!
Autor: Valter Pio dos Santos
Mai-2013