E bailou bruxuleante em mente
Duma verdade imensa
Latente
Uma nova vertente
Gotejante e ardente
E cisma se valeu o instante
É que lhe veio em semi letra
Como um sonho que vive em dois mundos
Um tátil outro profundo
Que foi se alongando
S’esticando num fio fino, fino
Como um prenúncio,um destino...
E de tudo
Só ficou o espírito
O erro residiu no despertar
O intento de aprisionar
Como não fora tudo sonho
Como fora a tudo abarcar
E o que de dentro assoprou ressecou
Trincou e esvaziou
Tudo ido num átimo
Deixou o apático
Horas mortas...
Mentira!
A mim mais parecem mortas-vivas
As sádicas...
Parem sonhos,nuances e poesias,
Depois matam no leito
As assassinas!