SILÊNCIO
Quis ficar em silêncio
Precisava do silêncio
Abstive-me de falar
Só ouvia meu próprio respirar
Afastado do mundo
Busquei o silêncio profundo
Fiquei mudo, cego e surdo
Isolei-me de tudo
Tudo em vão
Não consegui calar meu coração
Falastrão
Repetia teu nome como um refrão
Isolei-me do mundo
Abstive-me de tudo
Fiquei mudo, cego e surdo
Mas, meu coração, não
Jeronimo Madureira
03/05/2013.
*Poesia, especialmente, escrita para participar da Ciranda “Dia do Silêncio”, da poetisa Giovânia Correia, publicada no Recanto das Letras. (http://www.recantodasletras.com.br/cirandas/4271422)