É feito de alma
na tela
na torre erguida ao céu
na figura descoberta
tirado o excesso de pedra
que a escondia
todo o poema é voz
que vivia
escondida
e se lança
irrepremível
solta canta
canta e voa
da mão
da voz
Poeta,
tu és a bigorna
da candente poesia!