BALÉ
E foi, recolhida no casulo-pensamento,
foi, refletindo sobre o tolo movimento
foi, rogando para ter temperança
Foi, resolvida a aguardar com paciência
pelo momento de sua autoindulgência
consciente de que o tempo só avança
Aos poucos, as asas foram tomando forma
enquanto sentia na alma a reforma
e o abraço verde e leve da esperança
Enfim, o rompimento do casulo; renovada!
na sua mente, borboletas em revoada
coreografavam o balé da sua mudança!
BALÉ – Lena Ferreira – abril/13