ETERNO

O passado regressa no desejo

Que insiste em não deixar-me te esquecer

No sabor que ainda guardo do beijo

No tempo que se apressa em correr

Trago ainda a canção de tua voz

A melodiar verso em meu ouvido

Em teclas dedilhadas para nós

Doces notas, das quais tenho vivido

Impossível esquecer-te, eu te confesso

Deixo estes versos em minh' alma, impressos

Cicatriz pra levar pra outras vidas

Se acaso, for assim, depois da morte

Haverei de contar com esta sorte

Encontrar-te e não mais ter despedida