"Decisão do silêncio"
Foi ele que me tomou à mão
fora ele que me calou o olhos
em meio a escuridão...
Suavizando ... sombras
Foi ele que resolveu falar
aconselhar em meio ao nada
vazio transplantado para o tudo,
murmúrio que havia...
Vozes que aconselhavam,
métodos e fórmulas desgastadas
pois, ditadas nada falam
criam raízes na crosta do lodo
de quem fala...
Fala, fala, fala ... Nada!
É tanto conceito, preceitos ... preconceitos!!!
Falas vazias calando-me ... admirada!
Calado o escuro enigma que és ali aguardando
sem ser visto embolorando de silêncio
O único, essência visada, mãos estendidas ... nada!!!
Escoou no silêncio, evaporou feito água
enquanto passeiam fingir viver e satisfazer
o que ditam as regras enfeitadas
agradando o alheio, atando e enfileirando-se
para o salto final ...
Eis que surge a luz e ali se vêem os advertidos...
Inadvertência alegada ...
Ouvem no susto de se verem sozinhos...
... só silêncio!!! Mais, nada!!!
- Kátia Golau Cariad -