"Decisão do silêncio"

Foi ele que me tomou à mão

fora ele que me calou o olhos

em meio a escuridão...

Suavizando ... sombras

Foi ele que resolveu falar

aconselhar em meio ao nada

vazio transplantado para o tudo,

murmúrio que havia...

Vozes que aconselhavam,

métodos e fórmulas desgastadas

pois, ditadas nada falam

criam raízes na crosta do lodo

de quem fala...

Fala, fala, fala ... Nada!

É tanto conceito, preceitos ... preconceitos!!!

Falas vazias calando-me ... admirada!

Calado o escuro enigma que és ali aguardando

sem ser visto embolorando de silêncio

O único, essência visada, mãos estendidas ... nada!!!

Escoou no silêncio, evaporou feito água

enquanto passeiam fingir viver e satisfazer

o que ditam as regras enfeitadas

agradando o alheio, atando e enfileirando-se

para o salto final ...

Eis que surge a luz e ali se vêem os advertidos...

Inadvertência alegada ...

Ouvem no susto de se verem sozinhos...

... só silêncio!!! Mais, nada!!!

- Kátia Golau Cariad -

Kátia Golau Cariad
Enviado por Kátia Golau Cariad em 11/04/2013
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