Não deixe que o mundo se acabe * *
e meu corpo desabe
neste resto de vida, dorida e sem graça *
bebendo whisky vagabundo
* * com soldados na praça
* e nas sargetas, com meu corpo maltrapilho
* suado, usado, imundo
não me deixa perder a inocência *
a pureza e o brilho *
e a crença no mundo...* *
* Preciso voar, não me deixe no chão
quero asas que não sejam de ceras
quero as estrelas, que não sejam ilusão *
dançar sob o brilho da lua
tão pura, tão puta, tão nua! * *
* rasgar meus véus, perambular ao léu
e acabar meus dias como toda vadia
* * bebendo de bar em bar, vendendo meu corpo
* torpe nas esquinas da vida, lambendo a ferida
sendo a dama de paus, dos jogos de azar...
e meu corpo desabe
neste resto de vida, dorida e sem graça *
bebendo whisky vagabundo
* * com soldados na praça
* e nas sargetas, com meu corpo maltrapilho
* suado, usado, imundo
não me deixa perder a inocência *
a pureza e o brilho *
e a crença no mundo...* *
* Preciso voar, não me deixe no chão
quero asas que não sejam de ceras
quero as estrelas, que não sejam ilusão *
dançar sob o brilho da lua
tão pura, tão puta, tão nua! * *
* rasgar meus véus, perambular ao léu
e acabar meus dias como toda vadia
* * bebendo de bar em bar, vendendo meu corpo
* torpe nas esquinas da vida, lambendo a ferida
sendo a dama de paus, dos jogos de azar...