Não sou, não penso
Minha linha vital já se apaga
E agora, então?
Levem-me, moribundo, aos palcos reais
Por trás da minha cortina
Eis, enfim,
a solução
Descerrem os panos, por caridade
Encenem, por mim, os meus atos
De tudo, somente o que não sei
O tudo que sei, a bem da verdade
Aluísio Azevedo Júnior
Enviado por Aluísio Azevedo Júnior em 07/04/2013
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