INSTANTE
Vaga azul do mar,
Indo e vindo...
Com agridoce liberdade,
Reluzindo, existindo,
Sem responsabilidade,
Cumprindo sua (in)constante,
Sua soante sina,
Eu aqui, contemplando,
Bem de perto
Sem saber ao certo,
O que estou sentindo,
Se uma alegria cristalina,
Ante esse azul espelhado,
Ou se um ar tristonho,
Por ser tão limitado,
Eu aqui, divagando,
Azulando os meus sonhos,
Desejando desancorar,
Navegar... atravessar,
Essa paisagem ondulante,
Desejando pertencê-la
Desejando sê-la,
Nesse instante errante.
- - - - - - - - -
UM SONHO
Olho o mar à minha frente
e me encanto, simplesmente,
ante a beleza sublime,
que faz-nos sonhar e redime
os pecados, os culpados
- tudo, enfim, é perdoado.
Sonhos zuis ou rosados,
não importa é ilimitado
o que sinto ao contemplar
esse tom verde-azulado,
que me perco em desatinos,
porque sou ainda um menino
e o muito que sei é sonhar.
(HLuna)
Vaga azul do mar,
Indo e vindo...
Com agridoce liberdade,
Reluzindo, existindo,
Sem responsabilidade,
Cumprindo sua (in)constante,
Sua soante sina,
Eu aqui, contemplando,
Bem de perto
Sem saber ao certo,
O que estou sentindo,
Se uma alegria cristalina,
Ante esse azul espelhado,
Ou se um ar tristonho,
Por ser tão limitado,
Eu aqui, divagando,
Azulando os meus sonhos,
Desejando desancorar,
Navegar... atravessar,
Essa paisagem ondulante,
Desejando pertencê-la
Desejando sê-la,
Nesse instante errante.
- - - - - - - - -
UM SONHO
Olho o mar à minha frente
e me encanto, simplesmente,
ante a beleza sublime,
que faz-nos sonhar e redime
os pecados, os culpados
- tudo, enfim, é perdoado.
Sonhos zuis ou rosados,
não importa é ilimitado
o que sinto ao contemplar
esse tom verde-azulado,
que me perco em desatinos,
porque sou ainda um menino
e o muito que sei é sonhar.
(HLuna)