Radar

Já não sei dizer se é eletrônico ou carnal

O instinto que tenho pra sentir o mal

O gosto podre, o gosto ruim...

Tudo tá delimitado.

Essas verdades que fedem

Essas verdades...

Não posso afirmar se estou bem calibrado

Mas minha antena afirmou que tem algo de errado

Tá tudo estranho, estranho

Tudo tá delimitado

Essas linhas impedem

Essas linhas...

Desliga meu radar, desconfiante radar

Que acusa e recusa em algo confiar

É a verdade, é a mentira

E se merece, merecem?

Mas ainda que se fira

Em pouco tempo esquece.

Desliga meu radar, desconfiante radar

Que me aponta e conta... Vou desconfigurar.

Essas verdades que fedem...

Essas linhas impedem...

Que o monstro digital coma

Deixe a esperança em coma.

Victor Yomika
Enviado por Victor Yomika em 05/04/2013
Reeditado em 17/08/2013
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