A fingida
Falando o que não quer
Para proteger seus planos
Enrolando os outros santos
Com cantigas de amigo, de que está estudando
Aqueles textos que causavam espanto
A angústia tomou conta por anos
A cada tentativa mal sucedida
Até o dia da despedida
Que me curou a ferida
Fechada a largas etapas vencidas
Mas letras desgostosas maldiziam
O que os ouvidos insistiam em evitar
Que viver como puta de lazer
Que dá prazer a quem ela tem dever
Com o passar do tempo
As células se acomodam na fricção
O gostoso da vida já virou desconhecido
Se perdeu toda a sua libido
E só sobrou a desilusão
De viver um labor com emoção
E assim vai vestindo a capa do dia
Uma hora de donzela estudiosa
Outra a borralheira disposta
A mudar a realidade, mesmo um pouco "tarde"
Essa é a fingida!!!