DOS CONFERENCISTAS
Ai de mim, minh’amada,
Se eu desse ouvido
À voz do desconhecido amor,
Certamente estaria preso
Aos sonhos sem utopia,
Nessa fantasia da realidade
Dos homens egoístas;
Dos homens que matam;
Dos homens que não sabem
O que é o amor nem o que é amar.
Ouça, ó minh’amada,
Dei ouvido à voz das coisas que amo;
Às coisas que realmente acredito;
Às coisas qu’eu sei que posso fazer.
Acredito que os homens
Ainda podem amar;
Ainda podem viver em paz
Quando esquecerem suas idéias absurdas;
Quando destruírem seus arsenais,
Suas armas nucleares;
Suas armas de destruição em massa.
Só haverá paz, minh’amada,
Quando o homem amar a DEUS!