TEMPO, VENTO, VIDA!
 
Alguém chamou
na porta de entrada,
tocou a sirene e correu...
Foi-se o tempo que não para
se parar, morreu!...
 
Depois soprou o vento
chamado de “arriba saia”
a assoviar na raia
a varrer a rua
em conluio com a lua...
 
Tentando sinhá mocinha
num vestidinho tomara que caia...
Vento arribação,
sopro daquele machão...
Sopra que derruba ao chão!...
 
Tempo e vento
quando brincam de vida
jogam capoeira, levantam poeira e areia
dão rabo de arraia...
Nada mais que fazer...
 
O vento se espelha no tempo
e se espalha, levanta a palha
do coqueiro naquela praia.
O tempo não envelhece,
Apenas, passa!...
 
Rugas, eles fazem em nós,
marcas de um todo atroz
como espirais de caracóis...
Mas, as marcas do dois
são visíveis em nós.
  
O vento perpassa
pelo tempo...
Vive a vida no brinquedo
espalhando segredo e pirraça
e faz dessa vida uma graça!
 
Passa o tempo,
sopra o vento,
e, cada dia no dia a dia
é um evento
e a vida é um intento...
Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 29/03/2013
Reeditado em 29/03/2013
Código do texto: T4213195
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