PAISAGEM URBANA

Apagam-se as luzes,

O artificial...

Acendem-se os olhos do dia,

A cintilar com os raios do sol!

Às vezes névoa,

Outras... Serenos ventos e chuvas...

Valham-se as gotas que orvalham,

A sustentar a planta do chão, pela raiz...

A nutrir a vida sobre a face que ornam

Em absolutos arvoredos,

Jardins que aos brotos condiz...

Sejam nos grandes monumentos,

Edifícios... Nas pequenas casas

... Dos vales, nos montes, das vilas,

Ou nos pobres barracos da cidade...

Nas induzidas vielas, nas ruas estreitas,

Ou na expansividade das largas avenidas...

Barcos atracados, artifícios e argumentos,

Luas refeitas e referidas, sentinelas refletidas...

É um amor que viaja, levando consigo

A saudade do achego dentro do coração,

Como se o mundo girasse em torno...

Sendo capazes com skate em ação,

Rapazes trafegam, subindo e descendo rampas,

Numa pegada ou outra, um giro e o contorno...

Carros... Inúmeros veículos circulam apressados,

Pedestres em trânsito, faixas e travessias...

Ciclos em rolamentos que sequem aliados,

Enquanto os homens se orientam através do instinto...

Acedem-se as luzes,

Sob constelações ou nuvens, o artificial...

Aclarando nossos sentimentos noutro astral,

Recompensando-nos das cruzes,

Vivas emoções, a despertar o amor pro arrebol...

A noite não dorme... Apenas se obtém a espera do sol!

Autor: Valter Pio dos Santos

Mar-2013

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 28/03/2013
Código do texto: T4211621
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