UM QUALQUER

UM QUALQUER

Em uma rua qualquer

De um bairro qualquer

De uma cidade qualquer

Vive um qualquer

Um cidadão anônimo

Perdido em sua irrelevância

Simplesmente um antônimo

Da sua pretensa importância

Só e acompanhado

Vive plugado

Num mundo globalizado

Que o faz alienado

Tantos dados, tantas informações

Tanto lixo, tantas quase emoções

Lá está o cidadão momentâneo

Um estranho no mundo contemporâneo

Um mundo de verdades ilusórias

Um sem número de histórias

Fatos que viram versões

Invernos que viram verões

Repleto de distantes amizades

Próximo de grandes rivalidades

Vida em ritmo de guerra cotidiana

Que parece ser humana

A cada instante um movimento

A todo instante um fragmento

A cabeça gira, gira

E ele pira, pira.............

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 26/03/2013
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