UM QUALQUER
UM QUALQUER
Em uma rua qualquer
De um bairro qualquer
De uma cidade qualquer
Vive um qualquer
Um cidadão anônimo
Perdido em sua irrelevância
Simplesmente um antônimo
Da sua pretensa importância
Só e acompanhado
Vive plugado
Num mundo globalizado
Que o faz alienado
Tantos dados, tantas informações
Tanto lixo, tantas quase emoções
Lá está o cidadão momentâneo
Um estranho no mundo contemporâneo
Um mundo de verdades ilusórias
Um sem número de histórias
Fatos que viram versões
Invernos que viram verões
Repleto de distantes amizades
Próximo de grandes rivalidades
Vida em ritmo de guerra cotidiana
Que parece ser humana
A cada instante um movimento
A todo instante um fragmento
A cabeça gira, gira
E ele pira, pira.............