BELEZAS DO AMOR
Descerro as cortinas que divisam
meus sonhos da realidade introspecta
que vivo amarfanhada nos ânimos,
pela ausência de intensidade e clareza...
Dou vazão aos devaneios que alimentam
a minha alma pudica, para que sobreviva
em mim, toda a beleza e expressão da vida
que respiro e inspira-me versos nos in-versos
sentidos amalgamados da rotina disciplinada
e emoldurada pela apatia visível nos rostos
de traços sulcados, ocultam-se nos escombros
das suas existências calcinadas...
Ecoa meu grito de liberdade nos ouvidos alheios
à tudo que não seja afeito às belezas do amor!
Denise Flor©