BELEZAS DO AMOR

Descerro as cortinas que divisam

meus sonhos da realidade introspecta

que vivo amarfanhada nos ânimos,

pela ausência de intensidade e clareza...

Dou vazão aos devaneios que alimentam

a minha alma pudica, para que sobreviva

em mim, toda a beleza e expressão da vida

que respiro e inspira-me versos nos in-versos

sentidos amalgamados da rotina disciplinada

e emoldurada pela apatia visível nos rostos

de traços sulcados, ocultam-se nos escombros

das suas existências calcinadas...

Ecoa meu grito de liberdade nos ouvidos alheios

à tudo que não seja afeito às belezas do amor!

Denise Flor©

Denise Flor
Enviado por Denise Flor em 26/03/2013
Código do texto: T4207957
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